Na Bolsa, o tempo não funciona como nos nossos relógios de pulso: às vezes é muito rápido, às vezes muito lento, e por vezes parece estar parado. Daí que a observação dos mercados nos leva a descobrir formas de medir a velocidade das coisas. Depois, é preciso estarmos sincronizados com a velocidade certa, própria de cada período. Alguns instrumentos simples podem ajudar a descobrir alterações de velocidades, tendências e oportunidades, sendo o VIX (Volatility Index) um dos mais interessantes.
Neste índice conseguimos ver pontos de viragem do mercado:
-se atinge um pico e inicia uma descida, o mais provável é que as nossas acções comecem a subir. Se cai para novos valores mínimos e começa a reverter para cima, as nossas acções ou mesmo toda a Bolsa irá registar uma fase de queda.
A medição de cada tempo e amplitude de cada fenómeno observado faz-nos ganhar experiência e confiança para escolher os nossos pontos de entrada e saída do mercado.
A volatilidade, que mede o grau de variação (para cima ou para baixo) dos preços, sobe quando o mercado está em queda e desce quando o mercado sobe. Sabemos também que as subidas são lentas e que as descidas são geralmente abruptas.
Para um investidor que compra e vende acções comuns, um ambiente de volatilidade alta significa que o tempo é muito curto para obter mais-valias e o risco é maior. Assim, uma hipótese é esperar uma subida histórica de volatilidade e depois o início consistente de uma queda. É provável que, durante algum tempo, possamos investir sem grandes preocupações.
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