Esta questão alimenta discussões intermináveis criando duas facções: a dos académicos diz que o mercado é eficiente, ou seja, adapta-se tão rapidamente aos acontecimentos que é impossível irmos a tempo de comprar acções para beneficiar desses acontecimentos. A quantidade tão gigantesca de agentes que operam o mercado faz com que as subidas e descidas nas cotações sejam perfeitamente ou praticamente aleatórias. Para escolher acções que integrem uma carteira de títulos, até um macaco atirando dardos à página de cotações do jornal «Financial Times» conseguiria escolher tão bem os títulos como o faria um gestor profissional de fundos.
A outra facção diz que, embora parcialmente isso até possa ser verdade, o mercado produz imensas ineficiências, ou seja, há distorções de preços que não correspondem ao valor lógico ou real das acções, que isso é identificável e que é possível assim chegar a tempo de beneficiar dessas situações.
Entretanto, a teoria académica começou a perder terreno. Os maiores negociantes de acções do mundo apresentam contas auditadas que a contrariam. Seria impossível conseguirem resultados tão consistentes durante tantos anos seguidos se fossem meramente sortudos aleatórios. Imagine um grande investidor sem o conhecimento que deriva da sua experiência obtida ao longo de anos. Seria capaz de conseguir os mesmos resultados e, em especial, mantê-los sempre positivos? É evidente que poderiamos argumentar que isso foi obra do acaso, apesar das milhares de horas de análise e das milhares de decisões tomadas pelo investidor.
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A oscilação das cotações é ao acaso ou é previsível?
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