Diz-se que o mercado de acções costuma preceder a chamada «economia real»: quando há uma crise no mercado de acções só passado talvez um ano ou ano e meio é que ouvimos os políticos a queixarem-se!
As taxas de juro são das maiores responsáveis pelos grandes pontos de viragem do mercado. A subida das taxas de juro afasta as empresas de pedir crédito porque este fica mais caro. Assim as empresas retraem-se mais, investindo menos, e os lucros passam a ser menores, afectando os resultados ao fim do ano e assim o património (capital) da empresa. Os accionistas são assim afectados porque são os detentores do património.
As taxas de juro são um mecanismo utilizado para «arrefecer a actividade económica». A subida repetida das taxas de juro tem como efeito uma queda nas cotações (note que é o grau de variação das taxas de juro que afecta as acções e não necessariamente o seu valor).
A inflação (aumento geral dos preços ao nível de consumidor), por sua vez, tem um efeito corrosivo no dinheiro e gera ilusões: as pessoas pensam que têm mais dinheiro porque os números são maiores mas conseguem comprar cada vez menos. Como a inflação vai tornando a moeda menos valiosa face a outras, os investidores de fora passam a querer deter menos dessa moeda, fazendo com que esta se desvalorize. Assim, a taxa de câmbio desce e as cotações na Bolsa também.
Mas com uma moeda nacional barata as empresas conseguem exportar mais porque se torna mais barato aos de fora vir comprar. Os importadores terão que pagar mais caro para continuar a sua actividade.
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O mercado de acções e a economia dos países
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