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A quem interessa a diversificação?

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Na questão de diversificar a carteira de títulos, há algo que nos deixa desconfiados. O programa de TV «Consuelo Mack WealthTrack», emitido em 1 de Setembro de 2006, difunde uma entrevista a Richard Bernstein, «Chief Investment Strategist» da Merryl Lynch. Consuelo Mack informa:

- «Numa recente entrevista, Bernstein concorda fortemente com a nossa visão de que os investidores individuais se devem concentrar no longo prazo.»

Afirma Bernstein:
- «Os meus colegas e eu na Merryl estamos perfeitamente convencidos de que os horizontes temporais dos investidores institucionais encurtaram de forma tão dramática, que os investidores individuais devem concentrar-se no longo prazo. Quero dizer, a probabilidade de perder dinheiro sobe à medida que se encurta o espaço temporal. Então, apenas simplesmente alongando o tempo de investimento, a probabilidade de ter retornos positivos aumenta» - explica.

Aparentemente, os investidores institucionais não gostam que os investidores individuais «mexam no mercado» directamente. Quase unanimemente, eles passam a mensagem, na qualidade de especialistas, de que os individuais devem comprar e depois permanecer inactivos.

Colocando-nos na perspectiva de advogado do diabo: Será que os investidores institucionais procuram a estabilidade e isso será menos bem conseguido com milhões de pessoas a intervir no mercado constantemente? Mas se esses milhões de pessoas ajudarem a esgotar os títulos no mercado em certas alturas, comprando-os e mantendo-os em carteira, então será que assim os institucionais poderão beneficiar de uma subida de valor dos seus próprios títulos?

Um aspecto interessante a notar neste caso é que Bernstein aconselha o investidor individual a fazer exactamente o oposto do que ele próprio diz que as instituições de investimento fazem, mas a verdade é esta: a análise baseada em factores «fundamentais», que é adoptada por grande maioria dos institucionais, pressupõe um horizonte mais longo de investimento, pelo menos de três meses e que corresponde à compilação e publicação dos resultados contabilísticos.

Assim, a nossa teoria é que as empresas cotadas precisam dos investidores individuais para obter financiamento, mas os institucionais preferem que as pessoas não intervenham no mercado directamente e, em alternativa, subscrevam os seus próprios fundos para que sejam eles a gerir esse capital.

Os investidores institucionais repetem até à exaustão: Diversifique! E assim o repete Bernstein nesta entrevista. Mas, paremos para pensar nisto: «Investir a longo prazo e diversificar».

Qual é a forma mais prática e lógica de fazer isto? É subscrever títulos de participação em grandes fundos, que possuem uma forte componente de diversificação, mantendo assim o nosso dinheiro, por anos e anos, nas mãos de especialistas, os mesmos que aconselham esta metodologia.

A nossa conclusão é simples: seja ele bom ou mau, o esquema de «investir a longo prazo e diversificar» parece servir os interesses de quem tão incessantemente o promove. Assim compreende-se o voluntarismo de Bernstein ao vir a público para «ajudar» os investidores individuais.

A entrevista pode ser lida em http://www.wealthtrack.com/transcript_09-01-2006.php

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